O senador republicano Markwayne Mullin, integrante do Comitê das Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos, disse neste domingo (30) que o presidente Donald Trump ofereceu passe livre ao ditador Nicolás Maduro para deixar a Venezuela e se refugiar em algum país aliado, como a Rússia.
“Demos a Maduro a oportunidade de sair”, declarou em entrevista à CNN. Apesar de Trump não ter afirmado explicitamente que usaria a força contra o líder do regime venezuelano, ele anunciou que os militares começariam “em breve” ações por terra no território sul-americano, com a finalidade de combater o narcotráfico. E Maduro é considerado o líder de uma organização narcoterrorista para Washington.
Questionado se o presidente planejava autorizar ataques dentro da Venezuela, o senador entrevistado disse que ” “ele [Trump] deixou muito claro que não vamos enviar tropas para a Venezuela”. Segundo Mullin, os Estados Unidos querem apenas proteger suas fronteiras da entrada de drogas.
Trump confirmou que teve uma conversa por telefone com o ditador Maduro, dias após o jornal The New York Times noticiar o fato.
Embora não tenha fornecido detalhes sobre a ligação, O governo americano subiu o tom no final de semana contra o regime chavista, advertindo no sábado que “o espaço aéreo da Venezuela deveria ser considerado totalmente fechado”, o que provocou uma série de cancelamentos de voos e licenças aéreas.
Além das últimas declarações de Trump, os Estados Unidos seguem mobilizados no Mar do Caribe, com um amplo destacamento militarna região, em frente à costa da Venezuela.
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