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Trump ameaça Venezuela e diz que país pagará preço ‘incalculável’ se não aceitar receber prisioneiros | Mundo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou neste sábado (20) a Venezuela ao afirmar que o país tem que “receber de volta” prisioneiros e pessoas de hospitais psiquiátricos que supostamente teriam sido enviados ao território americano.

Em publicação na sua rede social, Trump escreveu que quer que a Venezuela “aceite imediatamente todos os prisioneiros e pessoas de hospitais psiquiátricos, o que inclui os piores manicômios do mundo, que a ‘liderança’ venezuelana forçou a entrar nos EUA.”

“Milhares de pessoas foram gravemente feridas ou mortas por esses ‘monstros’. Tire-os do nosso país agora, ou o preço que você [Venezuela] pagará será incalculável”, completou o presidente americano.

A publicação de Trump marca a escalada de mais um nível nas tensões entre EUA e Venezuela, já bastante tensionada desde que o governo americano deslocou um aparato militar, incluindo navios de guerra, para a costa venezuelana, sob o argumento de combate aos cartéis de droga da região.

Nesta sexta-feira, o presidente americano divulgou um vídeo, também em sua rede social, que mostra um ataque a uma embarcação que estaria transportando drogas ilícitas para os EUA, o que, segundo ele, foi confirmado pelo serviço de inteligência americano.

Conforme Trump, a embarcação estaria em uma área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos, e três homens teriam morrido na investida.

Este é o terceiro ataque somente neste mês contra uma embarcação que estaria transportando narcóticos ilícitos para os EUA.

O primeiro ataque, a um barco que seria da gangue ‘Tren de Aragua’, deixou 11 mortos no começo deste mês. Outras três pessoas foram mortas no segundo ataque, ocorrido na segunda-feira.

“Pare de enviar gangues, pare de enviar ‘Tren de Aragua’” disse o presidente americano, na ocasião.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rejeita as acusações do governo americano. Ontem, o procurador-geral do país, Tarek William Saab, solicitou à Organização das Nações Unidas (ONU) a abertura de uma investigação em relação às ofensivas americanas a embarcações no Caribe, o que classificou como “crimes contra a humanidade”.

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