O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste domingo (19) que planeja anunciar em breve a imposição de tarifas à Colômbia, depois de ter ordenado a suspensão da ajuda financeira para o país sul-americano e acusado o presidente, Gustavo Petro, de ser um líder do narcotráfico.
A bordo do avião presidencial Air Force One, Trump confirmou à imprensa as palavras do senador republicano Lindsey Graham, que horas antes havia afirmado na rede social X que a Casa Branca prepara tarifas para a Colômbia.
“Li a declaração do senador Graham e está correta”, declarou o presidente dos Estados Unidos.
Em sua mensagem, Graham revelou ter conversado com o presidente e que ele lhe havia explicado que anunciaria neste domingo ou na segunda-feira a imposição de sobretaxas a produtos do país sul-americano.
“O presidente Trump é mais duro do que qualquer outro presidente em nossa história e me informou que vai atacar a Colômbia, não apenas seus narcotraficantes, mas também onde mais dói: o bolso. Anunciará importantes tarifas contra a Colômbia, hoje ou amanhã”, escreveu Graham.
“Aqueles que continuarem envolvidos com o narcoterrorismo contra os Estados Unidos pagarão um preço muito alto. Muito bem, presidente Trump!”, acrescentou o parlamentar americano.
As tensões diplomáticas entre Estados Unidos e Colômbia voltaram a escalar neste domingo, depois que Trump anunciou o fim da ajuda financeira ao país por sua suposta inação na luta contra o narcotráfico e acusou Petro de ser “um líder do narcotráfico”.
O presidente colombiano, que intensificou suas críticas a Trump desde que ele ordenou em agosto uma mobilização militar no Caribe sob a alegação de combater o narcotráfico, classificou o mandatário americano como “grosseiro e ignorante com a Colômbia” e autoproclamou-se “o principal inimigo que o narcotráfico teve” em seu país.
Trump ameaçou em janeiro impor tarifas de 25% à Colômbia devido à recusa de Petro em receber dois voos de imigrantes ilegais deportados, mas o mandatário colombiano acabou cedendo devido aos custos que essa rejeição teria para a economia e o governo colombiano.
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