Rússia proíbe exportação de combustível para amenizar racionamento após ataques da Ucrânia | Mundo

A Rússia está proibindo exportações de combustível até o fim do ano, uma vez que as bombas de gasolina em todo o país e nas áreas sob sua ocupação estão cada vez mais secas por causa dos ataques de drones ucranianos.

Kiev primeiro intensificou os ataques de drones em refinarias russas, estações de bombeamento e trens de combustível em uma tentativa de interromper as cadeias de fornecimento de combustível durante o verão, quando a demanda é tradicionalmente alta devido às férias.

Embora as autoridades russas inicialmente tenham culpado a escassez por “razões logísticas” e prometido que a gasolina e o diesel começariam a fluir novamente, a escassez só piorou nas últimas semanas.

A Força Aérea Ucraniana disse que atingiu vários locais de produção de combustível e estações de bombeamento russos esta semana, incluindo uma grande refinaria de petróleo em Bashkortostan, no sul da Rússia, operada pela Gazprom.

A Ucrânia está intensificando os ataques à energia russa – e está funcionando A proibição de exportações é a mais recente tentativa do Kremlin de lidar com a escassez.

Moscou primeiro proibiu algumas exportações de gasolina em março e depois estendeu a proibição a todos os principais produtores em julho.

Quinta-feira, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, anunciou que o embargo seria estendido novamente, desta vez até o final do ano, e que algumas exportações de óleo diesel também seriam proibidas.

De acordo com a agência de notícias estatal russa Tass, Novak admitiu que havia “de fato uma ligeira escassez de produtos petrolíferos”, mas disse que isso estava “sendo coberto por reservas acumuladas”.

A Rússia está entre os maiores produtores mundiais de óleo diesel, e suas exportações são uma fonte importante de receita para o governo.