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Petro culpa “nazistas de Bolsonaro” por mortes no Rio

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, atribuiu ao que chamou de “barbárie” da “extrema direita” e “nazistas de Bolsonaro” a responsabilidade pelas 121 mortes numa operação policial na terça-feira (28) no Rio de Janeiro.

A ação visava cumprir cerca de cem mandados de prisão de pessoas ligadas ao Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha. Quatro dos mortos eram policiais.

“A dor dos pobres. A barbárie é o denominador comum da extrema direita, cada vez mais criminosa e nazista. Eles acreditam que podem impor ordem à sociedade pela força, massacrando”, escreveu Petro no X, numa postagem que trazia imagens de pessoas chorando no Rio de Janeiro.

Em outro post, o presidente de esquerda fez referência à guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza (atualmente em cessar-fogo) e à operação militar dos Estados Unidos contra embarcações que alegam serem do narcotráfico no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico, que já resultou em vários ataques que deixaram 61 mortos.

Também acusou as autoridades de segurança do Rio de Janeiro de serem “nazistas” ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Um genocídio imenso continua no Sudão, o genocídio em Gaza. A morte se espalha pelo Caribe, mais por mísseis do que pelo furacão [Melissa, que atingiu a região nesta semana]; o maior número de mortes na América Latina é trazido pelos nazistas de Bolsonaro no Rio de Janeiro. A política anticrime centrada na morte é um completo fracasso”, escreveu Petro.

Post do presidente colombiano, Gustavo Petro, no seu perfil no X (Foto: Reprodução/X)

A Gazeta do Povo solicitou um posicionamento sobre os comentários de Petro à assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, mas ainda não obteve resposta. Este texto será atualizado caso haja retorno. A reportagem está tentando contato com a assessoria de Bolsonaro.

Na semana passada, junto do seu filho mais velho, da esposa e do seu ministro do Interior, Armando Benedetti, Petro foi alvo de sanções econômicas dos Estados Unidos, que alegaram que o presidente colombiano permitiu que os cartéis de drogas “florescessem” na Colômbia e “se recusou a parar suas atividades”.

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