O opositor venezuelano Pedro Urruchurtu disse nesta quinta-feira (5) que a pressão exercida pelos Estados Unidos sobre Nicolás Maduro faz com que “o regime entenda que tem cada vez menos opções” de parmanecer no poder. A declaração foi dada à agência EFE durante um evento em Nova York.
Urruchurtu afirmou que a atual pressão internacional contra Maduro é “inédita” e que, na sua avaliação, o efeito acumulado das medidas americanas está levando o regime chavista a reconhecer que “tem que ir embora, não há retrocesso”. O governo do presidente Donald Trump tem reforçado ações contra Caracas, aumentando a pressão militar e diplomática.
De acordo com o opositor, as operações em curso perto da Venezuela estão aumentando o isolamento de Maduro. “As opções para o regime com esta pressão não são muitas”, afirmou.
Ele destacou também a designação do chamado “Cartel de los Soles” como organização terrorista internacional, algo que, segundo ele, marca “um antes e um depois” ao colocar a cúpula do chavismo “no mesmo nível de Al Qaeda”.
Urruchurtu, que permaneceu mais de 400 dias asilado na Embaixada da Argentina em Caracas até ser resgatado em maio deste ano, declarou que a maioria dos venezuelanos deseja a saída de Maduro e que o regime tem “cada vez menos tempo” para deixar de vez o poder.
“O regime tem que escolher como vai sair, porque vai sair”, afirmou.
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