O número de empregados com carteira assinada no setor privado, excluindo trabalhadores domésticos, foi recorde no mercado de trabalho brasileiro, até o terceiro trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em comunicado, o IBGE detalhou que o número de empregados privados ficou em 39,2 milhões, estável ante trimestre anterior, 2,7% superior (acréscimo de 1,0 milhão de pessoas) ante mesmo trimestre no ano passado.
- Taxa de desemprego recua para 5,6% no 3º trimestre, a menor para o período na série histórica
Já o número de empregados sem carteira no setor privado ficou em 13,5 milhões no terceiro trimestre, estável ante trimestre anterior e 4% inferior ao mesmo trimestre em 2024 (decréscimo de 569 mil pessoas)
O IBGE informou ainda outros números da performance do mercado de trabalho brasileiro no terceiro trimestre. O número de empregados no setor público foi de 12,8 milhões, estável ante trimestre anterior, e 2,4% acima de mesmo trimestre em 2024 (mais 299 mil pessoas) no ano.
Além disso, o nível da ocupação no mercado de trabalho, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 58,7%, sem variação significativa no terceiro trimestre ante trimestre anterior, mas 0,3 ponto percentual (p.p.) acima de terceiro trimestre de 2024.
A taxa composta de subutilização, por sua vez, ficou em 13,9%) no terceiro trimestre, novamente a mais baixa da série. Essa taxa recuou 0,5 p.p. frente ao trimestre anterior, e 1,8 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024. Essa taxa composta de subutilização da força de trabalho é um indicador que soma a taxa de desemprego, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial.
Já a população subutilizada, grupo de pessoas que estão em idade de trabalhar, mas que não são plenamente aproveitadas no mercado de trabalho, ficou em 15,8 milhões no terceiro trimestre. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, com recuos de 4,0% ante trimestre anterior (menos 664 mil) e de 11,4% (menos 2,0 milhões) ante mesmo trimestre no ano passado.
A população subocupada por insuficiência de horas, por sua vez, foi de 4,5 milhões, estável ante trimestre anterior, com queda de 9,9% (menos 497 mil pessoas) ante mesmo trimestre no ano passado.
Porém, a população fora da força de trabalho ficou em 65,9 milhões, no terceiro trimestre, alta de 0,6% ante trimestre anterior (mais 423 mil pessoas), e 1,2% (mais 750 mil pessoas) ante mesmo trimestre em 2024.
Por fim, a população desalentada ficou em 2,6 milhões no terceiro trimestre, a menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, com estabilidade ante trimestre anterior, e queda de 14,1% (menos 434 mil pessoas) ante mesmo trimestre no ano passado. Esse é o conjunto de pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis para isso, mas desistiram de procurar emprego por não acreditarem que conseguiriam.
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