Quase quatro meses após a publicação de uma reportagem da revista Veja que apontou a nomeação de pessoas ligadas ao entorno familiar do traficante Marcinho VP, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho, a situação administrativa na Prefeitura de São João de Meriti segue sem mudanças públicas conhecidas e sem novos esclarecimentos oficiais.
A matéria, publicada em 15 de agosto de 2025, revelou que familiares e pessoas próximas ao irmão de Marcinho VP ocupavam cargos comissionados na administração municipal, incluindo secretarias, subsecretarias e cargos de assessoria estratégica dentro do governo local.
Nomeações seguem sem alterações
Até o momento, não há registros públicos de exonerações dos nomes citados na reportagem. Levantamentos em publicações do Diário Oficial do município e em reportagens posteriores não indicam afastamentos, revisões administrativas ou anulação das nomeações relacionadas diretamente ao caso.
Prefeito respondeu uma vez e depois manteve silêncio
Após a repercussão nacional da reportagem, o prefeito Léo Vieira se manifestou apenas por meio de nota oficial, na qual:
- negou qualquer ligação da prefeitura com o crime organizado;
- afirmou que não compactua com facções criminosas;
- declarou que os nomeados atendem a critérios técnicos;
- não anunciou abertura de sindicância, investigação interna ou exonerações.
Desde então, não houve novos pronunciamentos públicos do prefeito sobre o caso.
Câmara Municipal também não se posicionou
Na Câmara Municipal de São João de Meriti, nenhum vereador se posicionou oficialmente, de forma pública e registrada, a favor ou contra a reportagem da Veja.
Não há registros de requerimentos, pedidos formais de esclarecimento, criação de CPI ou discursos públicos relacionados diretamente ao tema.
Ministério Público e Justiça
Também não há confirmação pública de que o caso tenha sido formalmente levado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, ao Ministério Público Federal ou ao Judiciário com base específica na reportagem da Veja. Até o momento, não foram divulgadas investigações ou ações judiciais relacionadas diretamente às nomeações citadas.
Situação atual
Passados quase quatro meses, o caso permanece marcado por:
- denúncia jornalística de repercussão nacional;
- resposta institucional limitada a uma nota oficial;
- ausência de exonerações conhecidas;
- inexistência de apuração pública por órgãos de controle;
- silêncio do prefeito e da Câmara Municipal.
O tema segue em aberto e continua sendo acompanhado pela imprensa e pela sociedade, que cobram mais transparência e esclarecimentos sobre os critérios adotados nas nomeações da administração municipal.
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