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Lindbergh Farias pede afastamento de Cláudio Castro ao STF

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O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), protocolou um pedido de inquérito no Supremo Tribunal Federal contra o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). O pedido é desta quarta-feira (29). O documento pede ainda o afastamento de Castro durante as investigações.

Lindbergh aponta para quatro crimes: homicídio doloso, corrupção passiva, prevaricação e abuso de autoridade. Além disso, acusa Castro de improbidade administrativa e crime de responsabilidade. No âmbito do inquérito, o petista pede a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do governador.

A Operação Contenção, que combateu o avanço do Comando Vermelho no Rio de Janeiro, é o principal tópico. Lindbergh diz que, sob o comando de Castro, as polícias cometeram “um massacre de proporções históricas”, e que o governador estaria usando a morte como “estratégia de governo”.

A Operação Contenção terminou com 119 mortos, dentre eles quatro policiais, de acordo com o governo estadual. A Secretaria de Segurança Pública ainda registra a apreensão de 118 armas e 14 explosivos. 113 pessoas foram presas.

  • Política em foco: Megaoperação com 119 mortos no Rio gera crise com STF e governo Lula
  • TSE marca julgamento que pode cassar mandato de Cláudio Castro

Lindbergh cita refinaria para acusar Castro

Outro tópico presente na petição diz respeito às operações Carbono Oculto e Cadeia de Carbono. As operações surgiram com o intuito de combater fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Em ação conjunta, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Receita Federal interditaram a Refinaria de Petróleo de Manguinhos, operada pela empresa Refit.

O complexo acumula dívida de quase R$ 10 bilhões com o governo do Rio de Janeiro. O governo, no entanto, alegava que havia um acordo para que a empresa pagasse em parcelas de R$ 50 milhões. Por isso, a equipe de Castro pediu à Justiça a reabertura. Para Lindbergh, no entanto, o governador teria vínculos políticos e financeiros com a refinaria, e estaria tentando protegê-la ilegalmente.

O que diz o governo do Rio de Janeiro

A Gazeta do Povo entrou em contato com o governo fluminense, mas ainda não obtivemos retorno. O espaço segue aberto.

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