O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quarta-feira (24) que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, está satisfeito com o desempenho da indicação de seu nome como pré-candidato à Presidência da República. Em visita a Bolsonaro no Hospital DF Star, Flávio disse ainda que recebeu, nesta quarta, uma ligação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Segundo ele, apesar das tentativas de criar divisões no seu grupo político, isso não deve acontecer.
“Apesar de muita gente tentar nos desunir, nos separar, isso não vai acontecer. A gente vai estar junto, mais junto do que nunca. A gente junto é imbatível, vamos com tudo. Ele [Tarcísio] está na mesma onda que a gente, com o mesmo pensamento de unidade total e respeito. Nós temos um único inimigo, que é o PT. Não pode haver divisão entre nós”, disse.
Flavio também fez críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que o petista segue perseguindo a oposição, além de contrariar as decisões do Congresso, como a aprovação da dosimetria. Amanhã, disse, uma carta de Bolsonaro será lida no DF Star, antes da cirurgia.
Flávio afirmou também que Jair Bolsonaro segue ansioso com a cirurgia que realizará nesta quinta-feira (25). Apesar disso, avaliou que o ex-presidente está em uma situação melhor agora do que quando esteva preso na Polícia Federal.
Após a cirurgia, o senador disse acreditar em uma possível prisão domiciliar, embora não tenha conversado sobre isso com a defesa do ex-presidente.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames preparatórios nesta quarta-feira para a cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral, prevista para a manhã desta quarta-feira (25), por volta das 9h. Segundo a equipe médica, ele está apto para realizar o procedimento.
Os médicos Cláudio Birolini e Brasil Caiado, que integram a equipe médica responsável por acompanhar Bolsonaro no Hospital DF Star, informaram que o ex-presidente foi submetido a uma bateria de exames pré-operatórios, incluindo ecocardiograma, exames laboratoriais e angiotomografia das coronárias, que identificou apenas pequenas placas de gordura sem impacto para o procedimento. Houve registro de discreta alteração da função renal, já corrigida com hidratação, sem contraindicação cirúrgica, segundo os médicos.
De acordo com eles, o procedimento deve durar entre três e quatro horas, sob anestesia geral, com previsão de permanência na recuperação anestésica por até duas horas antes do retorno ao quarto.
A estimativa inicial é de internação por cinco a sete dias, a depender da evolução clínica no pós-operatório. A cirurgia é considerada programada e padronizada, diferente da intervenção de urgência realizada em abril, quando o ex-presidente apresentou obstrução intestinal.
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