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Eventos no Riocentro devem injetar até US$ 79 milhões na economia carioca até 2027, aponta estudo | Brasil

Entre setembro de 2025 e o ano de 2027, congressos internacionais no Riocentro, centro de convenções localizado no Rio, devem colocar US$ 79 milhões na economia carioca, com arrecadação estimada de US$ 3,9 milhões em Imposto sobre Serviços (ISS). Os dados são do levantamento feito pelo Visit Rio Convention Bureau, em parceria com o Riocentro, e que usa como referência o estudo realizado pelo Ministério do Turismo.

Gerido pela GL events, o Riocentro receberá oito congressos técnico-científicos que devem atrair 48 mil participantes. Cerca de 55% desse público têm origem estrangeira. A GL events competiu com países como França, Holanda, Reino Unido, Coreia e Chile, na disputa para sediar esses congressos pela primeira vez.

O ciclo começou em setembro, com o Congresso Mundial de Saúde Humana, Animal e Ambiental. Até 2027, a agenda inclui ainda o Congresso Internacional de Ortodontia (IOC, na sigla em inglês), que acontece neste mês e contará com 16 mil participantes, sendo considerado o mais relevante economicamente para a cidade; encontro da Federação Panamericana de Profissionais de Enfermagem; o terceiro Congresso Mundial de Medicina Tradicional Complementar e Integrativa; a Conferência Internacional de Representantes de Ensino; a Conferência Internacional sobre Aids 2026; e a Conferência Internacional sobre “Machine Learning”.

“A combinação de cidade turística, infraestrutura e capital intelectual qualificado para suportar os temas discutidos nestes eventos nos torna capazes de competir em nível de igualdade com grandes destinos internacionais. Os resultados recentes provam que, apesar dos competidores de peso, estamos conseguindo cada vez mais sermos exitosos nestes processos de captação”, afirmou, em nota, o diretor geral do Riocentro, Eduardo Rodrigues.

Segundo o estudo, além do impacto econômico, os eventos internacionais representam uma captação estratégica com peso global. O 10º IOC, por exemplo, é realizado apenas a cada cinco anos e já passou por metrópoles como Nova York, Paris, Sydney e Londres.

O turista que viaja a negócios ou para eventos costuma gastar até quatro vezes mais, segundo pesquisa de impacto econômico dos eventos internacionais realizados no Brasil, conduzida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgada pela Embratur. Esse comportamento estimula setores como hotelaria, transporte, gastronomia e turismo da cidade. Outros 50 subsetores também são mobilizados positivamente, como segurança, limpeza, tecnologia e infraestrutura.

“O Riocentro é um ativo estratégico para o turismo e para a indústria de eventos do Rio de Janeiro. Sua relevância vai além da agenda cultural, contribuindo para a captação de novos negócios, gerando movimentação econômica e reforçando a posição da cidade no circuito internacional de eventos”, disse, em nota, o presidente-executivo do Visit Rio Convention Bureau, Luiz Strauss.

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