Os Estados Unidos enviaram um novo navio lançador de mísseis para o mar do Caribe, ampliando a presença militar na região em meio ao aumento das tensões com a Venezuela. O cruzador deixou a base naval de Norfolk, no estado da Virgínia, e se juntou a outra embarcação do mesmo tipo já posicionada próximo à costa venezuelana, segundo reportagens do The Washington Post e do portal especializado The War Zone, que citaram fontes da Marinha americana.
Com o reforço, o comando militar dos EUA passa a contar com seis contratorpedeiros, três navios anfíbios e um submarino no Caribe – um total de 13 meios navais, o maior agrupamento desde a primeira Guerra do Golfo (1990–1991), conforme um estudo do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS).
O coronel da reserva da Marinha americana Mark Cancian, pesquisador do CSIS, disse à agência EFE que “este é o maior destacamento naval na América Latina em pelo menos 25 anos, talvez até nos últimos 40 anos”.
A expectativa é que nos próximos dias o porta-aviões USS Gerald Ford, o mais moderno e importante da frota norte-americana, também chegue à região, reforçando o poder de dissuasão dos Estados Unidos no Caribe.
A nova mobilização acontece no mesmo período em que veículos como o Miami Herald e o Wall Street Journal noticiaram que os EUA estariam prontos para atacar instalações militares na Venezuela. Ao ser questionado sobre o assunto a bordo do Air Force One, o presidente Donald Trump negou os relatos. “Não, não é verdade”, respondeu.
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