Um levantamento divulgado pela imprensa nacional aponta um aumento expressivo nos casos de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes atendidos pelo SUS. A informação foi destaque em reportagem do Jornal da Band, que alertou para a gravidade da situação e os desafios enfrentados por profissionais da saúde, escolas e famílias em todo o país.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de atendimentos por transtornos como ansiedade cresceu de forma acelerada nos últimos anos. Em jovens de 15 a 19 anos, o aumento foi de mais de 3.000% desde 2014. Na faixa entre 10 e 14 anos, o crescimento ultrapassou 2.500%. Os números preocupam e mostram que o tema exige atenção urgente das autoridades.
Causas do aumento
Especialistas entrevistados pela mídia nacional atribuem o crescimento a fatores como:
- Os efeitos da pandemia de Covid-19, que causaram isolamento, luto e insegurança emocional;
- O uso excessivo de redes sociais e o impacto da exposição digital na autoestima dos jovens;
- A pressão escolar e as incertezas do cenário social e econômico atual.
Rede pública sob pressão
Para tentar conter a demanda, o Ministério da Saúde tem ampliado os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Segundo dados oficiais, a rede superou a meta prevista para 2024, com mais de 3 mil unidades habilitadas em todo o Brasil. Mesmo assim, o sistema ainda enfrenta dificuldades para atender todos os casos com rapidez e estrutura adequada.
Projeto de lei em andamento
A preocupação com a saúde mental das novas gerações também chegou ao Congresso Nacional. Tramita no Senado o PL 4.623/2023, que propõe prioridade nos atendimentos do SUS para crianças e adolescentes com transtornos mentais. A proposta recebeu apoio de diversas entidades da área de saúde e educação.
Alerta aos pais e responsáveis
É fundamental que pais e professores fiquem atentos a sinais como:
- Mudanças bruscas de comportamento
- Irritabilidade, tristeza constante ou isolamento
- Queda no rendimento escolar
- Queixas físicas sem causa clínica
Nesses casos, o ideal é buscar orientação médica em uma unidade de saúde para avaliação e, se necessário, encaminhamento ao atendimento psicológico ou psiquiátrico.
Onde buscar ajuda:
- Centro de Valorização da Vida (CVV) – telefone 188, atendimento gratuito e sigiloso 24 horas por dia
- Unidades de saúde do SUS – com pedido de encaminhamento para CAPS ou profissionais especializados
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