As ações preferenciais da Azul fecharam esta sexta-feira (26) em alta de 17,14%, cotadas a R$ 1,23, enquanto as da Gol subiram 5,31%, a R$ 5,95. Na véspera, as aéreas comunicaram ao mercado que foram encerradas as tratativas a respeito de uma eventual fusão dos seus negócios.
Também foram descontinuados os acordos de “codeshare” [compartilhamento de voos] que haviam sido celebrados pelas companhias, os quais permitiam que uma aérea vendesse passagens de um voo operado pela outra.
Segundo uma carta enviada pela controladora indireta da Gol, a Abra, à Azul, as negociações foram encerradas porque “as partes não tiveram discussões significativas ou progrediram em uma possível operação de combinação de negócios por vários meses como resultado do foco da Azul em seu processo de ‘Chapter 11’ [recuperação judicial nos Estados Unidos]”.
Na visão de analistas, o desfecho suspende eventuais ganhos que poderiam ser obtidos pelas empresas a partir da captação de sinergias e em termos de escala. Ao mesmo tempo, elimina riscos regulatórios, já que uma fusão provavelmente enfrentaria resistência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Os papéis da Azul movimentaram um volume financeiro de R$ 83,8 milhões durante o pregão, quase o dobro dos R$ 44,7 milhões negociados na quinta-feira (25). Já as ações da Gol giraram R$ 2,4 milhões, ante um volume de R$ 1,4 milhão na véspera.
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