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57% dos crimes de ódio em Nova York são contra judeus

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O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou nesta semana que o antissemitismo “se espalha como um câncer pela cidade” e revelou que 57% dos crimes de ódio registrados em Nova York têm como alvo os judeus. A declaração foi feita durante um discurso em que o prefeito denunciou a crescente onda de hostilidade contra judeus e criticou manifestações públicas que exaltam o grupo terrorista Hamas.

Adams disse ter “profundas preocupações com o que está acontecendo” em Nova York e nos EUA, “particularmente quando se trata de antissemitismo”. Segundo ele, o preconceito contra judeus vem ganhando novas formas de expressão no país e precisa “ser combatido com firmeza”.

Nova York tem sido o epicentro de manifestações anti-Israel, muitas vezes violentas. Recentemente, um grupo da extrema-esquerda local decidiu realizar uma homenagem a líderes terroristas do Hamas e Hezbollah, grupos que lutam pela destruição do Estado de Israel.

“O ativismo não é desculpa para o antissemitismo ou o ódio”, disse o prefeito, segundo veiculou o jornal The Times of Israel, ressaltando que o antissemitismo “é um vírus que sofre mutações, volta em diferentes formas e encontra novas maneiras de se esconder a céu aberto”.

Adams também alertou que “discordar das políticas do governo de Israel não torna alguém antissemita”, mas que “elogiar o Hamas em uma instalação pública envia uma mensagem de institucionalização do ódio”. Segundo ele, a história mostra que “o ódio começa nas margens, com alguns artistas tentando fazer uma declaração, e logo se move para o mainstream, tornando-se muito mais difícil de combater”.

Em seu discurso, o prefeito criticou ainda o candidato socialista Zohran Mamdani, que é abertamente um ativista anti-Israel e atual favorito nas pesquisas para sucedê-lo. Segundo o Times of Israel, Mamdani já havia defendido o uso do lema “Globalize a intifada”, expressão que Adams classificou como um chamado à violência.

“Nunca entregaremos nossa cidade ao ódio ou àqueles que dizem querer globalizar a intifada, porque é literalmente uma frase que significa ‘morte aos judeus em todo o mundo’”, afirmou.

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