A inclusão da advogada Viviane Barci de Moraes nos efeitos da Lei Magnitsky, dispositivo usado pelo governo dos Estados Unidos para punir o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em julho, ganhou destaque na imprensa internacional.
O jornal americano The Washington Post mencionou Moraes como o “juiz que liderou o processo” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a publicação, as novas sanções marcam uma escalada na disputa diplomática entre o presidente dos EUA, Donald Trump, citado como “aliado de Bolsonaro”, e o governo brasileiro.
O Post destacou as acusações semelhantes contra Trump pela invasão ao Capitólio em 2021 e a pressão crescente da Casa Branca contra o STF pela condenação de Bolsonaro. O jornal mencionou uma entrevista de Moraes no mês passado, dizendo que não cederia à pressão do governo americano.
Na França, o jornal Le Monde repercutiu a decisão do governo americano contra a esposa de Moraes, dizendo que a Casa Branca exerce cada vez mais pressão sobre autoridades brasileiras.
A publicação destacou os efeitos das sanções contra Viviane e um instituto ligado à família, por exemplo, com o congelamento de bens e ativos vinculados aos Estados Unidos. De acordo com o jornal francês, a decisão desta segunda-feira (22) é fruto de uma “crise diplomática em curso entre Brasil e Estados Unidos”.
Em sua repercussão do assunto, o jornal espanhol El País destacou a inclusão da esposa de Moraes em uma lista de violadores de direitos humanos de todo o mundo.
“Barci, esposa do juiz Alexandre de Moraes, que é relator do processo contra o ex-presidente [Jair Bolsonaro], se junta assim ao clube internacional de violadores de direitos humanos sancionados”.
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