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União Brasil afasta Celso Sabino após ministro reafirmar que seguirá com Lula

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A executiva nacional do União Brasil decidiu, nesta quarta (8), afastar o ministro Celso Sabino, do Turismo, das atividades partidárias. O afastamento ocorreu no começo da tarde e se somou ao do colega de Esplanada, André Fufuca (Turismo), que também sofreu punição do PP – os dois partidos formaram uma federação e ordenaram aos filiados que deixassem o governo.

O afastamento de Sabino foi articulado pelo governador goiano Ronaldo Caiado (União-GO), no último fim de semana, junto do presidente da legenda, Antônio Rueda. A possível expulsão será analisada posteriormente em um processo aberto durante a reunião.

“O partido tá no governo ou na oposição? Nós somos oposição ao governo”, ressaltou Caiado logo após a reunião chamando Sabino de “traidor”.

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Sabino retrucou Caiado e afirmou que “o União Brasil está tomando decisões equivocadas”. O ministro ainda reforçou que continuará no governo após a COP 30 e que tentará reverter o processo de expulsão.

Um pouco mais cedo, ao chegar para acompanhar a reunião do partido, em Brasília, Celso Sabino afirmou que tinha o “apoio de boa parte da bancada” e que estava “trabalhando com o diálogo junto à administração do partido”. Ele afirmou não ver como “oportuno” deixar o governo a praticamente um mês da COP 30 de Belém, que ele participou diretamente da organização.

“Pelo bem dos serviços que a gente vem fazendo em todo o país, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, pela realização da COP 30, eu vou permanecer no governo”, afirmou a jornalistas.

Sabino pretende disputar uma vaga ao Senado pelo Pará em 2026, e a realização da COP 30 em Belém será usada por ele como vitrine eleitoral durante a campanha.

Na última segunda (6), Lula minimizou os ultimatos dados pelos partidos e afirmou que não iria implorar o apoio de ninguém na eleição de 2026. Para o petista, o PP e o União agem com “pequenez”.

“Vai ficar comigo quem quiser. Quem quiser ir para o outro lado que vá, e que tenha sorte, porque nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país”, afirmou.

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