O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu a abertura de uma ação contra a emissora ABC com o retorno do programa noturno do humorista Jimmy Kimmel, que foi afastado da programação na semana passada após comentários sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
O republicano criticou a emissora por “devolver o emprego” ao apresentador que, em sua opinião, reproduz na televisão “lixo democrata”, o que poderia configurar uma “contribuição ilegal” para a campanha dos opositores dos republicanos.
“Acho que vamos colocar a ABC à prova neste assunto”, insinuou Trump em sua rede social, a Truth Social, lembrando que a emissora teve de lhe pagar US$ 16 milhões em um processo anterior por difamação.
Kimmel retornou à programação televisiva com um monólogo, no qual pediu desculpas pelos comentários feitos sobre Kirk, morto com um tiro em 10 de setembro em um evento ao ar livre em uma universidade de Utah. O acusado, Tyler Robinson, é um homem de 22 anos e Kimmel sugeriu em sua fala que ele era republicano.
“A gangue MAGA [movimento Make America Great Again] tentou desesperadamente rotular este garoto [Robinson] que assassinou Charlie Kirk como qualquer coisa, menos como um deles, e fazer de tudo para tirar proveito político”, disse o apresentador em seu programa na semana passada.
No retorno desta terça-feira, o humorista também não escondeu críticas a Trump que, segundo ele, “não aguenta piadas” e estaria deteriorando a liberdade de expressão nos Estados Unidos.
“Não consigo acreditar que a ‘ABC Fake News’ devolveu o emprego a Jimmy Kimmel. A ABC disse à Casa Branca que o show dele estava cancelado! Algo aconteceu entre aquele momento e agora, porque a audiência (do apresentador) SE FOI, e seu ‘talento’ nunca existiu”, escreveu Trump na Truth Social.
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