O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, endureceu as ameaças contra qualquer grupo que ataque americanos. A declaração veio após o contra-ataque militar que as forças dos EUA lançaram contra o Estado Islâmico na Síria. O presidente afirmou que os Estados Unidos responderão com força ainda maior a novas ameaças.

“Todos os terroristas que são malvados o suficiente para atacar americanos estão avisados de que SERÃO ATINGIDOS MAIS FORTE DO QUE JÁ FORAM ATINGIDOS ANTES SE, DE QUALQUER MANEIRA, ATACAREM OU AMEAÇAREM OS EUA”, escreveu Trump, usando as letras maiúsculas, na rede Truth Social.

O governo dos EUA decidiu retaliar o atentado terrorista que matou dois soldados americanos no sábado (13), na região de Palmira, no centro da Síria. Trump afirmou que os militares americanos atacam intensamente áreas controladas pelo grupo extremista. Ele declarou que a eliminação do Estado Islâmico pode abrir caminho para um futuro mais estável no país e disse que o governo sírio apoia a operação.

“Estamos atacando fortemente os redutos do Estado Islâmico na Síria, um lugar encharcado de sangue e conflitos, mas que pode ter um futuro brilhante se eliminarmos o Estado Islâmico”, escreveu o presidente.

Secretário de Guerra diz que contra-ataque dos EUA na Síria foi vingança

O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, reforçou na rede X que a operação não marca o início de uma nova guerra. “Não se trata de início de uma guerra — é uma declaração de vingança”, afirmou. O secretário afirmou que os Estados Unidos manterão postura ofensiva diante de qualquer ameaça. “Os Estados Unidos da América, sob a liderança do presidente Donald Trump, jamais hesitarão e jamais cederão na defesa de seu povo”, disse.

O atentado que motivou a ofensiva ocorreu em Palmira. Um atirador do Estado Islâmico emboscou uma patrulha e matou os sargentos William Howard e Edgar Torres Tovar, da Guarda Nacional de Iowa, além do intérprete Ayad Mansoor Sakat. Outros três militares ficaram feridos.