Em coletiva na Casa Branca nesta segunda-feira (6), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a falar sobre a conversa que teve mais cedo com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Trump descreveu novamente o diálogo como “muito bom” e afirmou que Lula é “um bom homem”.

“Tive uma ótima conversa com o presidente do Brasil. Ele é um bom homem. Eu o conheci na ONU, quando fui fazer um discurso e não tinha teleprompter. Pouco antes disso, encontrei o presidente Lula e tivemos uma conversa muito boa, de uns dois minutos. Foi um grande dia. Nós nos demos bem e tivemos uma ótima conversa”, disse Trump.

Durante a coletiva, o republicano afirmou que pretende estreitar as relações econômicas com o Brasil.

“Vamos começar a fazer negócios. […] Em algum momento eu irei [ao Brasil], e ele [Lula] vai vir aqui. Falamos sobre isso”, declarou, reforçando a intenção de realizar encontros bilaterais com o mandatário brasileiro nos próximos meses.

Mais cedo, o Palácio do Planalto informou que Lula havia recebido um telefonema de Trump, em uma conversa que durou cerca de 30 minutos e ocorreu “em tom amistoso”. Segundo a nota, ambos os líderes “relembraram a boa química” que tiveram durante o encontro em Nova York, na Assembleia Geral da ONU.

De acordo com o comunicado, Lula aproveitou a ligação para propor a “restauração das relações amigáveis entre as duas maiores democracias do Ocidente” e pediu a retirada das tarifas sobre produtos brasileiros, além do fim das sanções e outras medidas aplicadas contra autoridades do país.

O texto também confirmou que Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad. Os dois presidentes, segundo o Planalto, se comprometeram a se encontrar pessoalmente em breve.

Após a ligação, Trump publicou uma mensagem na Truth Social confirmando o tom positivo do diálogo. “Hoje de manhã, tive uma ótima ligação telefônica com o presidente Lula, do Brasil. Discutimos muitas coisas, mas o foco principal foi a economia e o comércio entre nossos dois países. Continuaremos as conversas e nos encontraremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Gostei muito da ligação – nossos países irão se sair muito bem juntos!”, escreveu.