O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (3) que concedeu ao Hamas um prazo até o próximo domingo (5), às 18h no horário de Washington (19h em Brasília), para aceitar o plano de paz que o republicano propôs para a Faixa de Gaza. Caso contrário, afirmou que “o inferno vai explodir como nunca antes” contra o grupo terrorista palestino.
Trump apresentou na segunda-feira passada um plano de 20 pontos que teria sido aceito pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que propõe o fim imediato da guerra, a libertação dos reféns do Hamas e a formação de um governo de transição para Gaza que seria supervisionado pelo presidente americano e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
“Um acordo com o Hamas deve ser alcançado até as 18h. Todos os países concordaram com o acordo! Se esse acordo de última chance não for alcançado, o inferno vai se soltar, como ninguém jamais viu antes, contra o Hamas”, escreveu Trump na plataforma Truth Social.
O mandatário afirmou que a maioria dos terroristas do Hamas “está cercada e militarmente encurralada”, esperando que ele dê a ordem para atacá-los.
Trump pediu aos habitantes das áreas onde os membros do Hamas estão localizados que “deixem imediatamente essa zona de morte em potencial para áreas mais seguras em Gaza”.
O líder republicano acrescentou, no entanto, que o Hamas tem “uma última oportunidade” de aceitar o plano de Washington, que, segundo ele, já foi aceito pelas “grandes, poderosas e ricas nações do Oriente Médio”.
O acordo, que, segundo ele, trará paz à região após três mil anos, também “perdoa a vida de todos os combatentes remanescentes do Hamas”.
Trump estabeleceu que o Hamas deve aceitar o plano e “libertar todos os reféns, incluindo os corpos dos mortos, já”.
Mohammed Nazzal, membro do gabinete político do Hamas, disse em uma entrevista à emissora catariana Al Jazeera que o grupo responderia “em breve” à proposta do presidente dos EUA. Na terça-feira passada, Trump disse que o grupo tinha “três ou quatro dias” para responder.
O plano também prevê a desmilitarização da Faixa de Gaza e a possibilidade de negociação de um Estado palestino no futuro, algo que Netanyahu, no entanto, ainda não concordou.
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