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Trinidad e Tobago permitirá acesso de aviões militares dos EUA

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O governo de Trinidad e Tobago anunciou na segunda-feira que permitirá o trânsito de aviões militares dos Estados Unidos em seus aeroportos locais nas próximas semanas, como parte da cooperação bilateral em matéria de segurança entre ambos os países, em meio ao aumento da tensão no Caribe.

O Ministério de Relações e Assuntos Exteriores da Comunidade do Caribe (Caricom) reafirmou em um comunicado nesta segunda-feira o compromisso do governo trinitense de cooperar de maneira sustentada com os americanos para “promover a segurança e a estabilidade regionais”.

“O Ministério de Relações Exteriores e Assuntos da Caricom mantém uma estreita colaboração com a Embaixada dos EUA em Trinidad e Tobago. A honorável primeira-ministra, Kamla Persad-Bissessar, reafirmou o compromisso do governo com a colaboração na busca da segurança e da proteção de Trinidad e Tobago e de toda a região”, afirmou Sean Sobers, ministro de Assuntos Exteriores da Caricom.

Neste sentido, Persad-Bissessar, reafirmou sua colaboração com os EUA, especialmente nos esforços para combater “a delinquência transnacional e melhorar a segurança pública” no Caribe.

Além disso, o Ministério de Relações Exteriores da Caricom explicou que foram concedidas as autorizações para os movimentos, que os EUA descreveram como “de natureza logística”.

Segundo a pasta, o trânsito de aeronaves facilitará o reabastecimento de suprimentos e as rotações rotineiras de pessoal, e não representam nenhuma mudança na postura de defesa de Trinidad e Tobago.

Além disso, o Ministério de Relações Exteriores da Caricom ressaltou que essa decisão se inscreve no marco dos acordos de segurança e defesa de longa data entre EUA e Trinidad e Tobago, destinados a reforçar a segurança e a estabilidade regionais.

Regime da Venezuela reage ao anúncio

Neste contexto, o regime de Nicolás Maduro na Venezuela anunciou no mesmo dia que extinguiu “de maneira imediata” qualquer “acordo, contrato ou negociação” para fornecer gás natural a Trinidad e Tobago, em meio às crescentes tensões devido à grande mobilização militar americana no Caribe.

O governo americano, que não reconhece a legitimidade do ditador chavista na Venezuela e o acusa de liderar o Cartel dos Sóis – grupo vinculado ao narcotráfico -, enviou navios e aviões militares sob o argumento de combater o tráfico de drogas no mar do Caribe e no Pacífico oriental, algo que Maduro alega ser uma pressão para tirá-lo do poder.

O governo de Trinidad e Tobago declarou em agosto que apoia a decisão dos EUA de deslocar “recursos militares” no Caribe, perto das águas territoriais da Venezuela, devido ao aumento de violência pela presença dos “cartéis terroristas da droga” na região.

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