Segundo a ABBC, as novas medidas têm cunho estruturante e podem mitigar a escassez de funding da poupança. “Pela nova abordagem, o crédito é gerado antes e abatido, por dois a sete anos, da exigibilidade do direcionamento obrigatório dos depósitos de poupança. Os recursos liberados no mercado de crédito livre permitem às instituições compensar custos de captação da carteira imobiliária. A migração dos passivos da poupança para LCIs [letras de crédito imobiliário] e LIGs favorece uma gestão mais adequada de ativos e passivos, ajustando prazos e condições de funding.”
Segundo a entidade, também é positiva a possibilidade de operações indexadas a preços incluírem amortização adicional, trazendo maior previsibilidade às prestações.
No entanto, a ABBC diz que os estímulos restringem-se a instituições com depósitos de poupança, que têm demonstrado queda nos saldos nos últimos anos, o que limita seus efeitos.
“Além disso, o teto de juros de 12% tende a limitar a oferta a poucos agentes e públicos específicos, demonstrando limitação para escoamento de recursos”.
Assim, a entidade diz que é preciso monitorar o impacto nos próximos meses, em especial aos volumes de novas originações.
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