A política externa dos EUA sob a administração Trump marca o dia com novas tensões, incluindo sobrevoos na Venezuela e uma bilionária venda de armas a Taiwan que irritou a China. Na Europa, o acordo comercial entre Mercosul e UE enfrenta forte resistência de França e Itália, adiando sua votação e gerando protestos. Enquanto isso, a América Latina vive um cenário de contrastes, com a Argentina de Milei sendo apontada como país do ano, a Colômbia prendendo ex-ministros por corrupção e a Bolívia declarando emergência econômica.

Tensões marcam a política externa dos EUA

Os Estados Unidos e a Venezuela vivem um momento de tensão. Caças da Marinha americana sobrevoaram a costa do país sul-americano. Uma análise indica que a Rússia não apoiaria o governo de Maduro em caso de uma operação militar dos EUA na região. O governo do presidente Donald Trump também sancionou juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI). A medida foi uma resposta a investigações contra autoridades de Israel.

Em outra frente, Israel investiga o possível envolvimento iraniano no assassinato de um professor do MIT nos EUA. Na Ásia, os EUA aprovaram a venda de US$ 11 bilhões em armas para Taiwan, o que irritou a China. Na Europa, um país do continente denunciou uma violação de sua fronteira por parte de forças russas.

Governo Trump avança em pautas de tecnologia e costumes

A administração do presidente Donald Trump tomou importantes decisões na política interna. O governo apoiou um acordo para a venda do aplicativo TikTok nos EUA. Trump também assinou um decreto que reclassifica a maconha em nível federal. A medida tem como objetivo ampliar as pesquisas sobre o uso medicinal da substância.

No Congresso, a Câmara dos Representantes aprovou um projeto de lei. O texto proíbe a realização de procedimentos de mudança de sexo em menores de idade em todo o país.

Acordo Mercosul-UE encontra forte resistência na Europa

O acordo comercial entre Mercosul e União Europeia enfrenta novos obstáculos. A votação do pacto no bloco europeu foi adiada devido à resistência de França e Itália. Os dois países expressaram preocupações com o acordo.

Além da oposição diplomática, o acordo gerou protestos. Agricultores na Bélgica realizaram uma manifestação incendiária contra o tratado. O setor teme prejuízos à produção agrícola local com a entrada de produtos sul-americanos.

América Latina enfrenta crises e reconhecimentos

A Bolívia declarou estado de emergência econômica. O governo encerrou os subsídios aos combustíveis, uma política que durou 21 anos. Na vizinha Colômbia, ex-ministros do governo Petro foram presos. Eles são acusados de liderar um esquema milionário de corrupção.

Na Venezuela, uma ONG denunciou que 91 presos políticos sofrem de doenças graves. A premiação de María Corina pelo Nobel também gerou controvérsia. Julian Assange apresentou uma queixa criminal contra a Fundação Nobel, alegando que o prêmio incita uma escalada militar. Em contraste, a revista The Economist nomeou a Argentina de Milei como um dos países do ano de 2025.

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