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Talibã liberta americano após acordo com enviado de Trump

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O regime talibã libertou nesta segunda-feira (29) o cidadão americano Amir Amiri, detido no Afeganistão supostamente desde dezembro de 2024, após incomuns negociações diretas em Cabul com um enviado especial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“O Emirado Islâmico do Afeganistão libertou hoje um cidadão americano chamado Amir Amiri”, confirmou a chancelaria afegã em um comunicado, sem detalhar os motivos que levaram à sua prisão.

Representantes do regime talibã ressaltaram que Cabul “não considera as questões relacionadas a cidadãos estrangeiros a partir de uma perspectiva política” e asseguraram que “as soluções para estes casos podem ser encontradas mediante a diplomacia”.

“A ação empreendida ao libertar o cidadão americano também teve como objetivo um desenvolvimento positivo neste sentido”, indicaram os talibãs, que expressaram ainda sua “gratidão” ao Catar por seu papel como facilitador nas libertações de prisioneiros entre Washington e Cabul.

Ainda sobre a posição de Cabul, o talibã Zakir Jalaly, um funcionário do Ministério de Relações Exteriores afegão, disse na rede social X que estas libertações “podem abrir o caminho para ampliar as relações em outras áreas”, e destacou que ambas as partes se comprometeram a continuar as conversas para orientar “futuras fases de colaboração”.

O representante especial do presidente dos EUA para Assuntos de Prisioneiros e chefe negociador nesta ocasião, Adam Boehler, classificou a libertação de Amiri como “um momento positivo”, segundo a versão transmitida pelos talibãs.

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, também confirmou a libertação e celebrou a notícia em um comunicado oficial, afirmando que “graças à liderança e ao compromisso do presidente Trump com o povo americano, os Estados Unidos dão hoje as boas-vindas ao cidadão Amir Amiri, que foi detido injustamente no Afeganistão”.

Rubio acrescentou que outros americanos seguem detidos no país asiático e advertiu que o presidente Trump “não descansará” até que todos estejam “de volta em casa”.

A última libertação de um cidadão americano por parte dos talibãs havia ocorrido no último dia 20 de março, também com a mediação do Catar.

O acordo para libertar Amiri foi gestado depois que, em 13 de setembro, o ministro de Relações Exteriores afegão, Amir Khan Muttaqi, se reuniu em Cabul com a delegação de Boehler para dialogar especificamente sobre a situação dos prisioneiros.

Embora a retirada militar do Afeganistão tenha sido concluída em 2021 sob o governo de Joe Biden, foi durante o primeiro mandato de Trump que Washington assinou os Acordos de Doha com os talibãs, pacto que selou a saída das tropas americanas após duas décadas de guerra.

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