Suspeitos foram presos na noite deste sábado em mais um passo da investigação do espetacular roubo de joias no Museu do Louvre há uma semana, que chocou o mundo e constrangeu o governo francês.
A promotoria de Justiça de Paris confirmou as prisões na manhã deste domingo, acrescentando que um dos suspeitos se preparava para fugir da França pelo aeroporto de Roissy. O jornal Le Parisien informou mais cedo que dois homens haviam sido detidos e informaram que outra pessoa estava na região noroeste de Paris.
A busca pelos responsáveis pelo assalto ao Louvre foi lançada após quatro pessoas invadirem o museu no domingo da semana passada e roubarem oito joias, incluindo colares, tiaras e brincos da família real. A ação durou apenas sete minutos, levando a críticas e um novo escrutínio sobre as medidas de segurança do museu de renome mundial.
Os dois homens detidos, já conhecidos por assaltos, aparentam ser criminosos experientes de cerca de 30 anos, da região de Seine-Saint-Denis e podem ter agido sob ordens, informou o Le Parisien. Os suspeitos podem ficar sob custódia por 96 horas.
Em um post na rede social X, o Ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, mandou seus “mais calorosos parabéns” aos investigadores que “trabalharam incansáveis enquanto eu os pedi e que sempre tiveram minha plena confiança.” O ministro da Justiça, Gérald Darmain, descreveu na semana passada o roubo como uma falha, reconhecendo que o assalto dá “uma imagem deplorável da França.”
A promotora de Justiça de Paris, Laure Beccuau, disse neste domingo que lamenta a revelação das prisões, o que “só pode atrapalhar os esforços dos cerca de 100 investigadores mobilizados na busca tanto pelos itens roubados quanto pelos criminosos.” Ela disse que mais detalhes seriam dados após o fim do período de custódia dos suspeitos.
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