O setor de serviços se mostra resiliente, com sete altas seguidas e renova mensalmente o patamar recorde da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) desde abril de 2025. A avaliação foi feita há pouco pelo gerente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Rodrigo Lobo, responsável pela pesquisa, ao comentar o resultado de agosto.
“A melhor leitura do setor de serviços é uma permanência nos patamares mais elevados. São sete meses consecutivos de crescimento e quatro meses seguidos de renovação do patamar recorde. […] É um setor que permanece resiliente”.
O volume do setor de serviços cresceu 0,1% em agosto, ante julho. É sétima alta seguida, com ganho acumulado de 2,6% no período. A taxa de 0,1% é a menos intensa no período. Os aumentos foram de 0,8% em fevereiro, 0,4% em março, 0,4% em abril, 0,2% em maio, 0,5% em junho e 0,2% em julho, além do 0,1% de agosto.
Essa desaceleração no ritmo de expansão, no entanto, deve ser relativizada, na visão de Rodrigo Lobo. Ele lembra que o crescimento a partir de uma base elevada se torna cada vez mais difícil.
“[A variação de] 0,1% é a menor taxa desses sete meses, mas foi suficiente para trazer o setor de serviços para novo recorde. […] Quando tem um aumento a partir de uma base elevada, tem que relativizar a exigência de um crescimento mais elevado”, afirma.
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