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Secretário de segurança do Rio refuta ‘vazamento grave’ da Operação Contenção | Brasil

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O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, negou que a operação policial realizada na terça-feira (28) no Rio tenha sido alvo de vazamento, conforme foi veiculado na imprensa. Segundo ele, a movimentação de 2,5 mil policiais gera expectativa nas comunidades, mas não significa que a ação tenha sido comprometida.

“Em uma operação dessas, com a mobilização de 2.500 policiais, naturalmente, alguém fica sabendo disso pela própria mobilização. O que a gente verifica é que não houve um vazamento grave, o que chamamos de vazamento qualificado, ou seja, chegar ao objetivo e não atingi-lo”, afirmou.

A declaração foi dada hoje, em coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Rio, depois de reunião com dez deputados federais e nove estaduais da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, além de quatro vereadores da capital fluminense – entre eles, Carlos Bolsonaro (PL) – para discutir ações de segurança.

Santos também classificou como “sem sentido” a informação de que teriam ocorrido mortes antes do início da operação. Ele disse que todos os corpos recolhidos durante e após a ação serão periciados para determinar a causa e o horário das mortes. “De forma técnica, no tempo certo, será possível provar que essa matéria não é verdadeira”, declarou.

O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, também rebateu a versão publicada e afirmou que o alerta nas favelas foi consequência da grande movimentação policial. “Quem está dizendo que houve vazamento são vocês [imprensa]. Em nenhum momento falamos isso. Com a movimentação de 2,5 mil homens, dezenas de veículos blindados e centenas de viaturas, obviamente há um estado de alerta. Repudiamos veementemente essa afirmação sensacionalista”, disse.

A megaoperação realizada no Complexo do Alemão e Penha, na zona Norte do Rio, deixou 121 mortos, dos quais quatro eram policiais, de acordo com os últimos números oficiais. A ação policial terminou com 113 prisões.

Integrantes da unidade tática da Polícia Civil — Foto: Aline Massuca/Reuters

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