Clínicas responsáveis pelo tratamento de pacientes renais crônicos denunciaram atrasos nos repasses públicos destinados ao serviço de diálise em . A situação foi tornada pública pela , entidade nacional que representa centros de diálise em todo o país.
De acordo com a associação, o valor em atraso ultrapassa R$ 800 mil, acumulado desde o final de 2024 até 2025. O problema afeta diretamente 445 pacientes, que dependem do tratamento para sobreviver.
Tratamento vital não pode parar
A diálise é um procedimento contínuo e essencial. Pacientes renais crônicos precisam realizar sessões várias vezes por semana para manter funções básicas do organismo. Qualquer interrupção ou instabilidade no serviço representa risco real à vida.
Segundo a ABCDT, os atrasos comprometem a compra de insumos, a manutenção de equipamentos e o funcionamento regular das clínicas conveniadas ao SUS. A entidade alerta que a situação chegou a um ponto crítico.
Medidas legais já foram adotadas
Ainda segundo a associação, medidas administrativas e jurídicas já foram tomadas. Órgãos competentes foram notificados sobre o atraso, o que indica que o problema deixou de ser apenas administrativo e passou a exigir providências formais.
A ABCDT afirma que o objetivo não é expor clínicas ou gerar pânico entre os pacientes, mas pressionar por uma solução imediata, garantindo que o tratamento não seja interrompido.
Onde o dinheiro travou?
No modelo de financiamento do SUS, os recursos para a diálise passam por fundos públicos e devem ser repassados às clínicas responsáveis pelo atendimento. Até o momento, não houve explicação oficial clara sobre onde ocorreu o bloqueio ou atraso desse repasse.
A principal cobrança recai sobre a gestão pública da saúde, que tem a obrigação legal de garantir a continuidade do serviço, independentemente de dificuldades administrativas ou financeiras.
Silêncio preocupa pacientes e familiares
Até agora, não foi divulgado:
- Cronograma oficial de pagamento
- Nota explicando o motivo do atraso
- Garantia pública de que o serviço não será afetado
Para pacientes e familiares, o silêncio aumenta a insegurança. Muitos dependem exclusivamente da rede pública para manter o tratamento.
Alerta público
A ABCDT reforça que saúde não pode esperar e cobra agilidade do poder público. A entidade pede atenção da sociedade e dos órgãos fiscalizadores para evitar que a crise se agrave.
“Estamos falando de vidas. O tratamento não pode ser interrompido”, destaca a associação.
📢 O Jornal de Meriti segue acompanhando o caso e aguarda um posicionamento oficial da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde. Assim que houver resposta, esta matéria será atualizada.
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