O ditador Vladimir Putin admitiu publicamente pela primeira vez o envolvimento da Rússia na queda de um avião da Embraer no Cazaquistão, no Natal do ano passado, que deixou cerca de 40 mortos.
Uma aeronave E-190 da Azerbaijan Airlines foi abatida pela defesa aérea de Moscou. O líder do Kremlin prometeu indenizar as famílias das vítimas, apesar de ter alegado que os mísseis russos estavam no espaço aéreo para evitar ataques de drones da Ucrânia.
Segundo o ditador russo, os destroços dos drones ucranianos foram responsáveis por atingir o avião da Embraer.
“Tudo o que for necessário em termos de compensação nesse caso trágico será feito pela lado russo. Uma avaliação legal de todas as coisas será feita para identificar as verdadeiras causas”, declarou Putin durante um encontro com líderes de antigas repúblicas soviéticas, no Tadjiquistão.
O avião da Azerbaijan Airlines fazia o trajeto entre Baku, capital do Azerbaijão, e Grozny, capital da região da Chechênia, na Rússia, quando caiu perto da cidade de Aktau, no Cazaquistão. Das 67 pessoas a bordo, 38 morreram e 29 ficaram feridas.
No ano passado, Putin chegou a “pedir desculpar” pelo episódio em uma rara manifestação desse tipo no que classificou como um “trágico acidente”, mas nesta quinta-feira (9) ele falou publicamente sobre o assunto.
Em sua justificativa, ele alegou que a Rússia passou a “muitos metros” de distância do avião para abater drones ucranianos no espaço aéreo russo.
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