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Proibição de redes sociais na Austrália impulsiona plataformas menos conhecidas | Mundo

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A proibição de redes sociais para menores de 16 anos na Austrália está estimulando o interesse em plataformas que não estão atualmente restritas pela medida, impulsionando aplicativos antes pouco conhecidos, como Lemon8 e Yope, nos rankings de downloads.

A proibição, implementada na semana passada, agora restringe o acesso a dez plataformas, incluindo TikTok, Facebook, Instagram, X e YouTube. Os operadores são obrigados a tomar medidas para manter as crianças fora dessas plataformas, sob pena de multas de até 49,5 milhões de dólares australianos (32,8 milhões de dólares americanos).

O Lemon8, um aplicativo de compartilhamento de vídeos e fotos desenvolvido pela ByteDance, a empresa chinesa por trás do TikTok, não está atualmente sujeito à proibição. Na terça-feira, o Lemon8 era o aplicativo mais baixado na seção Estilo de Vida da App Store da Apple.

Por volta da época em que a proibição entrou em vigor, chamou atenção o aumento nos downloads de outras alternativas, como Yope, RedNote — uma plataforma chinesa semelhante ao Instagram — e o aplicativo americano de compartilhamento de vídeos Coverstar.

Isso levou a um escrutínio maior por parte do governo australiano, que enviou cartas a 15 plataformas que crianças costumam usar — incluindo Lemon8 e Yope — orientando-as a avaliarem por si mesmas se devem ser abrangidas pelas restrições.

A emissora Australian Broadcasting Corp. (ABC) noticiou que, antes da proibição, a Lemon8 veiculava anúncios no TikTok incentivando os usuários a migrarem para a plataforma, destacando o fato de não ser afetada pelas restrições, bem como a possibilidade de republicar conteúdo no TikTok.

A Lemon8 fez uma “autoavaliação”, disse um porta-voz ao “Nikkei Asia”.

A comissária de segurança on-line da Austrália, Julie Inman Grant, que enviou as cartas, afirmou que, embora uma migração das crianças para aplicativos não regulamentados seja esperada, ela não considera isso “um sinal de fracasso”.

“Acho que será muito difícil, porque as crianças estão acessando tantos lugares diferentes que não atingirão a mesma massa crítica”, acrescentou ela durante uma conferência de segurança realizada pelo Instituto Australiano de Política Estratégica neste mês.

Camberra indicou que irá rever periodicamente a lista de plataformas abrangidas pela proibição e acrescentar outras conforme necessário.

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