InícioBrasilPF conclui acareação entre Vorcaro e ex-presidente do BRB em meia hora

PF conclui acareação entre Vorcaro e ex-presidente do BRB em meia hora

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Após contradições, a Polícia Federal realizou, na noite desta terça-feira (30), uma acareação entre o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. O procedimento começou por volta das 21h e durou cerca de meia hora.

O diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, prestou depoimento, mas foi dispensado da acareação. No início desta tarde, Vorcaro prestou depoimento por cerca de três horas. Em seguida, foi a vez de Costa dar explicações.

Último a ser ouvido, Santos teria apresentado informações detalhadas e “valiosas” aos investigadores e, por isso, foi dispensado da acareação, segundo apuração do Estadão. O diretor do BC não é investigado no caso Master.

  • Intervenção do STF no BC no caso do Master abre nova crise com impactos políticos e econômicos

Inicialmente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, relator do caso, determinou que a acareação fosse feita diretamente, sem necessidade de oitiva prévia.

No entanto, Toffoli recuou e decidiu que a PF deveria decidir sobre o confronto das versões dos depoentes. A mudança no procedimento foi informada por meio de nota na noite desta segunda (29).

O confronto de versões entre o dono do Master e o ex-presidente do BRB foi conduzido pela delegada da Polícia Federal Janaína Palazzo, responsável pela investigação. O juiz auxiliar do gabinete de Toffoli, Carlos Vieira Von Adamek, acompanhou toda a audiência.

Os depoimentos estão ligados à tentativa de venda do Banco Master ao BRB, instituição estatal do Distrito Federal. A operação foi anunciada em março, mas foi vetada pelo Banco Central em setembro.

Vorcaro chegou a ser preso preventivamente entre os dias 17 e 29 de novembro. Ele foi solto mediante restrições, como uso tornozeleira eletrônica e apreeensão do passaporte.

Em 18 de novembro, o BC decretou a liquidação extrajudicial do banco em razão das suspeitas de operações fraudulentas que somam cerca de R$ 12 bilhões.

O caso tramitava na Justiça Federal, mas “subiu” para o STF após investigadores encontrarem um documento que citava o deputado federal João Carlos Bacelar (PL-BA).

Toffoli assumiu a relatoria no STF e decretou sigilo elevado no processo. A liquidação do Master também é investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

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