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Parlamentares do PL repudiam investigação contra Valdemar

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinar a reabertura de uma investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, a oposição reagiu.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, disse que “todas as decisões do PL foram conduzidas de forma transparente e democrática, sempre com o objetivo de fortalecer a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral.” Ele aproveitou para reafirmar seu apoio a Valdemar.

Já o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi mais incisivo. Ele classificou a reabertura da investigação como uma perseguição inaceitável. Gayer argumentou que “questionar, propor melhorias e buscar mais transparência no processo eleitoral não é crime, é um direito democrático.” Outro a questionar a criminalização do questionamento das urnas foi o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acredita que a reabertura da investigação é “apenas uma desculpa para alcançar seu objetivo de cassar o registro do PL.” O parlamentar aproveita para falar em favor da anistia, argumentando que este seria o único caminho para interromper as condenações.

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Valdemar pode virar réu por crimes contra a democracia

Durante seu voto, Moraes trouxe a representação do PL buscando a averiguação das urnas eletrônicas, após derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Moraes, no entanto, mandou que o partido mudasse o documento, acrescentando nela o segundo turno. Após a negativa, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral defendeu que esta seria uma manobra para anular apenas votos indesejados, e multou o partido em quase R$ 23 milhões, por litigância de má-fé.

O inquérito pode conectar Valdemar às acusações envolvendo os núcleos. Nesse sentido, o presidente do PL pode terminar o procedimento apontado como parte da estratégia para, nas palavras de Moraes, “desacreditar a Justiça Eleitoral”, e assim obter apoio popular para um golpe de Estado.

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