O Ministério Público Eleitoral (MPE) de São Paulo apresentou denúncia contra o influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) por injúria e difamação eleitoral. O caso está relacionado a publicações e transmissões ao vivo feitas no Instagram durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2024, quando Marçal foi candidato.
De acordo com a denúncia, divulgada pela agência Brasil, o influenciador teria feito declarações ofensivas à honra e à reputação do também candidato José Luiz Datena (PSDB) chamando-o de “agressor de mulheres”, “assediador sexual” e “comedor de açúcar”. Em uma das transmissões, Marçal ainda afirmou que o jornalista “comprou o silêncio de uma menina” em um suposto caso de assédio sexual.
Em um dos episódios que ficaram marcados naquele pleito, Marçal acabou agredido por Datena com uma cadeirada em um debate.
O promotor Cleber Masson, responsável pelo caso, afirmou que as ofensas, registradas em setembro de 2024, configuram crimes de injúria e difamação, com aumento de pena por terem sido praticadas com finalidade eleitoral e por meio de rede social. A denúncia pede, além da condenação, a fixação de valor mínimo para reparação dos danos morais causados à vítima.
Até a publicação desta reportagem, Pablo Marçal não havia se manifestado sobre a denúncia do Ministério Público Eleitoral.
Marçal já foi declarado inelegível pela Justiça de São Paulo três vezes. Se forem cumpridos os prazos, ele permaneceria inelegível até 2032.
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