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OAB presta solidariedade à filha de Fachin após relato de agressão

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O advogado Marcos Rocha Gonçalves relatou que sua mulher, a professora Melina Girardi Fachin, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, foi hostilizada ao sair de um prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no centro de Curitiba, na sexta-feira (12).

O agressor, segundo Gonçalves, cuspiu em Melina e a insultou, chamando-a de “lixo comunista”. A UFPR se manifestou, em nota, informando que o assunto será debatido em reunião do Conselho de Planejamento e Administração (Coplad) da universidade na próxima terça-feira (16).

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifestou solidariedade à Melina.

“A entidade repudia veementemente o episódio, que afronta valores essenciais da vida democrática. A democracia exige o respeito às liberdades, ao pluralismo e à convivência pacífica, sobretudo no espaço acadêmico, que deve ser preservado como ambiente de diálogo e de construção do conhecimento — jamais como palco para violência, intolerância ou tentativas de silenciamento”, diz a nota assinada pelo presidente da OAB, Beto Simonetti, e pela presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Silvia Souza.

O episódio teria ocorrido ao final da manhã, quando Melina, que é diretora do Setor de Ciências Jurídicas da instituição, deixava a Faculdade de Direito e foi abordada por um homem ainda não identificado.

“Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso do ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema-direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, disse Gonçalves.

Melina Fachin é formada em Direito pela própria UFPR, em 2005, e tem pós-graduações em instituições da França e Portugal, e mestrado e doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O episódio aconteceu na mesma semana em que a UFPR enfrentou conflito interno devido à convocação de um evento acadêmico com o tema “Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?”, na terça-feira (9).

Estudantes fecharam o acesso ao prédio da Faculdade de Direito para impedir a realização do evento, que acabou cancelado pela universidade. Representantes da direita, como o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR) e o advogado Jeffrey Chiquini, defensor de Filipe Martins, tentaram ingressar no local mesmo após o cancelamento, o que acirrou o clima. Por segurança, os dois foram escoltados até a sala dos professores e a  Polícia Militar foi chamada para conter a confusão no prédio histórico, no centro da capital paranaense.

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