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O que se sabe sobre o perfil dos mortos na operação policial no Rio

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou perfil com imagens de 115 das 117 pessoas mortas na Operação Contenção, realizada no último dia 28 nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. Mais da metade veio de fora e um terço só tinha o nome da mãe no documento.

A seguir, reunimos os principais pontos do que se sabe sobre o perfil destas pessoas:

100% homens

Nenhum dos corpos identificados tinha características femininas, eram todos homens.

36 deles só tinham o nome da mãe

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, dos 115 identificados 36 deles (32%) só tinham registrado o nome da mãe em suas identidades.

Média de 28 anos

Ainda de acordo com levantamento feito pela Folha, o mais novo entre os mortos tinha 14 anos e o mais velho 55 anos. A polícia informou que o adolescente era investigado por “ato análogo a estupro”.

Curiosamente, o mais velho a morrer tinha a mesma idade de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, nascido em 1970, chefe do comando e alvo principal da operação.

Havia ainda mais um menor de idade, de 17 anos. Somadas todas as idades e dividindo este número, a mediana de todos os mortos é de 28 anos.

95% de vínculo com o Comando

Mais de 95% dos identificados tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho, segundo a Polícia Civil do Rio.

54% eram de fora do Rio

Do total, 62 dos criminosos eram de outros estados, sendo 19 do Pará, nove do Amazonas, 12 da Bahia, quatro do Ceará, dois da Paraíba, um do Maranhão, nove de Goiás, um do Mato Grosso, três do Espírito Santo, um de São Paulo e um do Distrito Federal.

Quase todos tinham histórico “relevante”

A Polícia Civil do Rio declarou que 97 deles “apresentavam históricos criminais relevantes”. Entre estes, 59 tinham “mandados de prisão pendentes”.

Dos mortos, 17 “não apresentaram histórico criminal”, mas, segundo as investigações posteriores, 12 teriam participação no tráfico demonstradas pelas suas redes sociais.

Para o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, o número dos que não tinham anotação criminal “não significa nada”.

“Essa mínima fração de narcoterroristas neutralizados que não possuíam anotações criminais (…) não significa nada. Se eles não tivessem reagido à abordagem dos policiais, teriam sido presos em flagrante”.

Dois não puderam ser identificados

Apenas dois laudos resultaram em perícias inconclusivas.

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