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O que se sabe sobre as negociações de paz entre Israel e Hamas

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Israel e Hamas iniciaram negociações indiretas nesta segunda-feira (6) com o objetivo de encerrar o longo conflito no Oriente Médio, prestes a completar dois anos.

Equipes técnicas dos EUA, Egito e Catar se reuniram na cidade egípcia de Sharm el Sheikh, na península do Sinai, para discutir os primeiros passos que seriam aplicados em linha com o plano de Donald Trump para pôr fim à guerra. A expectativa é de que essas conversas durarão vários dias.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou no domingo ao ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que liderasse a delegação, mas acabou adiando sua chegada para esta quarta-feira (8), coincidindo com a do enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, e do genro de Trump, Jared Kushner.

Esse primeiro contato entre os lados deve ter como foco a definição de como e quando os militares israelenses iniciariam a saída do enclave palestino, bem como detalhes sobre o processo de libertação dos cerca de 50 reféns restantes em Gaza, o primeiro passo proposto no plano americano.

Questões mais sensíveis nas negociações, como a formação de um governo de transição e o desarmamento do Hamas, devem ser pontos tratados posteriormente, depois que as vítimas dos terroristas forem trocadas por prisioneiros palestinos.

Mediadores árabes informaram ao jornal The Wall Street Journal (WSJ) que o Hamas também busca mais garantias de que Israel cumprirá sua parte do acordo após a libertação dos reféns, sua maior fonte de influência sobre o país.

De acordo com o jornal, o Hamas teria exigido do governo israelense um cronograma claro de retirada completa dos militares de Gaza. Além disso, o grupo teria rejeitado o desarmamento e a proibição de envolvimento político com o governo de transição, pontos propostos por Trump.

Netanyahu, por sua vez, afirmou que a equipe de negociação israelense no Egito tem como objetivo construir e explicar aos mediadores como funcionará logisticamente a libertação dos reféns. As demais etapas do acordo seriam discutidas em outro momento, de forma “independente”.

O presidente dos EUA, Donald Trump, está pressionando os lados a agirem “rapidamente”, segundo expressou no domingo em uma mensagem na Truth Social.

O plano do republicano propõe o fim imediato da guerra e a formação de um governo de transição para Gaza, supervisionado pelo próprio presidente americano e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

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