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O que sabemos sobre o ataque perto da Casa Branca

Um ataque armado a poucos metros da Casa Branca gerou uma ampla mobilização das agências de segurança dos Estados Unidos na quarta-feira (26).

As autoridades identificaram um cidadão afegão como responsável pelo tiroteio, que deixou dois reservistas da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental em Washington, D.C, gravemente feridos. Eles foram enviados à capital como parte do plano do governo federal de destacar tropas para conter a violência pública em alguns estados americanos.

Horas depois da identificação do suspeito, o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos anunciou a suspensão dos pedidos de imigração do Afeganistão. Os cidadãos estrangeiras que estavam na fila para obter o Green Card, documento que permite a residência permanente no país, também foram afetados.

O diretor do FBI, Kash Patel , e Muriel Bowser, prefeita do Distrito de Columbia, concedem uma coletiva de imprensa perto do local onde dois membros da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental foram baleados em Washington, D.C. Crédito: EFE/EPA/WILL OLIVER (Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER)

Segundo a Fox News, o autor dos disparos é Rahmanullah Lakanwal, um homem de 29 anos e de cidadania afegã. Ele esteve vinculado a várias entidades do governo dos Estados Unidos durante a gestão de Joe Biden, incluindo a Agência Central de Inteligência (CIA), devido ao seu trabalho como membro de uma força associada em Kandahar, acrescentou a emissora.

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, disse que o suspeito chegou aos Estados Unidos em setembro de 2021 por meio de um programa conhecido como Operação Boas-vindas aos Aliados, desenvolvido pelo governo democrata. A iniciativa permitiu a entrada de alguns cidadãos afegãos no país ​​por meio de autorizações de circulação temporária com duração de dois anos, mas não conferia a eles um status de imigração permanente, apesar deles poderem solicitar outros meios para permanecer no país, como o pedido de asilo.

O atirador estava em situação irregular nos Estados Unidos, segundo confirmou o governo.

Policiais e membros da imprensa observam o local onde dois membros da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental foram baleados em Washington, D.C. Crédito: EFE/EPA/WILL OLIVER (Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER)

Os dois membros da Guarda Nacional baleados no dia anterior seguem em estado crítico, após um ataque ocorrido na véspera do Dia de Ação de Graças. O diretor do FBI, Kash Patel, disse que eles continuam vivos, embora estejam hospitalizados “em estado crítico”, e apesar de inicialmente o governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, ter dito que ambos haviam morrido.

Os tiros ocorreram por volta das 14h15 (horário local, 16h15 em Brasília), na esquina da Rua 17 com a Rua I, no noroeste de Washington, a poucos passos da residência presidencial. A prefeita da capital, Muriel Bowser, afirmou na entrevista coletiva que se tratou de “um tiroteio direcionado, um indivíduo que parecia ter como alvo esses guardas”.

O suspeito “dobrou a esquina, levantou o braço com uma arma de fogo e atirou contra os agentes da Guarda Nacional”, explicou Jeff Carroll, subchefe do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington.

O presidente Donald Trump classificou o tiroteio como “um ato de maldade, um ato de ódio e um ato de terrorismo”, enquanto o secretário de Guerra, Pete Hegseth, anunciou que mais 500 militares serão adicionados aos 2.500 que desde agosto já se encontram em Washington patrulhando a capital americana.

Trump, que está em sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, para o feriado de Ação de Graças, prometeu justiça pelo ocorrido.

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