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Ministro Dino abre inquérito contra Bolsonaro

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (18) a abertura de um inquérito policial para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro(PL), seus filhos Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro e dezenas de aliados. A decisão foi tomada com base no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.

O inquérito tem como foco a apuração de indícios de crimes contra a administração pública, incluindo possível fraude em licitações, superfaturamento, desvio de recursos públicos e contratos realizados com empresas de fachada para serviços genéricos ou fictícios. A investigação também contempla suspeita de incitação à adoção de condutas inadequadas durante o enfrentamento da pandemia.

O grupo de investigados inclui Jair Bolsonaro, seus filhos Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Entre os demais alvos estão Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Onyx Lorenzoni (PL-RS), os ex-ministros Ernesto Relações, Ricardo Barros (PP-PR), Osmar Terra (MDB-RS), além de Carlos Roberto Coelho de Mattos Junior, Allan dos Santos, Helcio Bruno de Almeida, Oswaldo Eustáquio, Hélio Angotti Neto, Bernardo Kuster, Paulo Eneas), Richards Pozzer, Leandro Ruschel, emprsários Carlos Wizard Martins, Luciano Hang e Otávio Fakhoury, e os ex-assessores Filipe Martins e Tércio Arnaud Tomaz.

Investigação será conduzida pela Polícia Federal

A investigação será conduzida pela Polícia Federal (PF), que recebeu prazo inicial de sessenta dias para realizar as diligências necessárias. O prazo poderá ser prorrogado, caso haja necessidade. A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi comunicada sobre a abertura do inquérito e deverá se manifestar nos próximos passos.

“Destaco que a investigação parlamentar apontou indícios de crimes contra a Administração Pública, notadamente em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinatura de contratos com empresas de ‘fachada’ para prestação de serviços genéricos ou fictícios, dentre outros ilícitos mencionados no relatório da CPI”, comentou Dino.

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