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Maduro diz que Trump mandou a CIA atacar e destruir seu governo

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira (16) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou à CIA que realizasse operações em seu país para “acabar” com seu “governo”. A declaração foi feita durante um evento transmitido pela emissora estatal VTV, um dia após Trump confirmar que autorizou a agência de inteligência a conduzir operações secretas contra o regime chavista.

“O governo dos Estados Unidos decide mandar a CIA para a Venezuela. Nenhum governo anterior, desde que a CIA existe, disse publicamente que mandaria a CIA para matar, derrubar e acabar com os países”, declarou Maduro. Segundo ele, pela primeira vez um governo norte-americano “deu autorização e ordem para (a CIA) atacar um país”.

Maduro classificou a decisão como uma “chula e grosseira política intervencionista para uma mudança de regime”, acusando Washington de tentar promover o medo e a divisão entre os venezuelanos.

“Eles com sua guerra psicológica querem atemorizar o povo, dividir o povo, querem desmoralizar o povo, querem fazer mal ao nosso país (…). Aqui o povo está firmemente unido”, disse o líder chavista.

Durante o discurso, o ditador voltou a afirmar que os Estados Unidos conspiram contra a Venezuela há mais de duas décadas.

“A CIA tem conspirado contra a Venezuela durante os últimos 26 anos, desde o início do governo do comandante Hugo Chávez”, declarou, responsabilizando a agência também pelas crises enfrentadas por seu regime desde 2013.

Maduro mencionou ainda a troca de prisioneiros realizada em julho, quando Caracas entregou dez cidadãos americanos aos Estados Unidos. Segundo ele, “os dez americanos eram terroristas da CIA convictos e confessos”, libertados em troca de 252 venezuelanos detidos em El Salvador. Washington não confirmou as acusações.

A declaração de Maduro ocorre em meio ao aumento da pressão norte-americana sobre o regime chavista. Atualmente, os Estados Unidos mantêm cerca de 10 mil militares na região do Mar do Caribe, a maioria em bases em Porto Rico, além de um contingente de fuzileiros navais em navios de assalto anfíbio.

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