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Macron nomeia novamente premiê que havia renunciado

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O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta sexta-feira (10) que nomeou Sébastien Lecornu para ser o primeiro-ministro francês, após este ter anunciado a renúncia ao cargo na segunda-feira (6).

“O presidente da república nomeou o Sr. Sébastien Lecornu para primeiro-ministro e o encarregou de formar um governo”, informou o Palácio do Eliseu em um comunicado, segundo a emissora americana CNN.

Em um post no X, Lecornu disse que aceita a nomeação. “Aceito — por dever — a missão que me foi confiada pelo presidente da República de fazer todo o possível para dotar a França de um orçamento até o final do ano e resolver os problemas cotidianos de nossos compatriotas”, escreveu o primeiro-ministro.

“Devemos pôr fim a esta crise política que exaspera o povo francês e a esta instabilidade que prejudica a imagem da França e seus interesses”, acrescentou Lecornu.

No início da semana, ele havia renunciado com menos de um mês no cargo, apontando impossibilidade de governar diante da divisão no Parlamento francês, onde o partido de direita nacionalista Reagrupamento Nacional (RN) e a coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP) se opuseram às suas propostas de orçamento, que estabelecem cortes de gastos.

O mesmo impasse levou a Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento francês, a destituir dois premiês nomeados anteriormente por Macron, em dezembro e no mês passado, respectivamente.

Na quarta-feira (8), Lecornu havia confirmado sua saída após consultas fracassadas com vários partidos franceses para atingir um consenso sobre o orçamento.

No post desta sexta-feira, o primeiro-ministro disse que “todas as questões levantadas durante as consultas realizadas nos últimos dias serão abertas ao debate parlamentar”, mas enfatizou: “A restauração de nossas finanças públicas continua sendo uma prioridade para o nosso futuro e nossa soberania: ninguém poderá se esquivar dessa necessidade”.

Com a Assembleia Nacional rachada entre a NFP, o RN e o grupo de Macron, a França vive uma instabilidade política que está fazendo a oposição e até aliados do presidente pedirem a dissolução do Parlamento ou a renúncia do mandatário (dois casos em que eleições antecipadas seriam convocadas).

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