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Líder do Hamas em Gaza sinaliza rejeição a plano de paz, diz BBC

O chefe da ala militar do Hamas em Gaza, Izz al-Din al-Haddad, sinalizou aos mediadores do conflito que não concorda com o plano de cessar-fogo nos moldes propostos pelo presidente americano, Donald Trump.

De acordo com apuração da BBC, divulgada nesta quinta-feira (2), o representante do grupo terrorista acredita que a proposta americana foi criada para destruir o Hamas, independentemente de o grupo aceitar ou não o documento. Al-Haddad afirmou que os terroristas estão “dispostos a continuar lutando” contra Israel.

O plano de Trump para a Faixa de Gaza envolve o desarmamento do Hamas e sua saída do governo, sem possibilidade de atuação numa futura gestão do enclave. Além disso, todos os reféns devem ser entregues a Israel em até 72 horas após a aceitação do acordo.

Atualmente, há dificuldade de comunicação entre a liderança política do grupo no Catar e dentro do enclave, o que torna a situação ainda mais crítica.

Segundo a BBC, isso ocorre porque, enquanto pessoas influentes ligadas ao Hamas em Doha estão tentadas a aceitar a proposta de Trump, com algumas ressalvas, os milicianos de Gaza estão realmente no controle dos reféns. O grupo ainda não se manifestou oficialmente sobre a proposta.

O mandatário americano deu um prazo de “três a quatro dias” para o Hamas apresentar uma resposta. Israel concordou com o plano durante visita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu à Casa Branca, na segunda-feira (29).

Uma fonte do grupo informou à Agência EFE na quarta-feira (1º) que o Hamas continua imerso em “intensas” consultas entre as facções que se encontram na Faixa de Gaza e as que estão no exterior, e os mediadores, dadas as divergências que existem em “vários” pontos do plano.

Uma das principais preocupações do grupo terrorista é a ausência de garantias de que o plano de Trump seja integralmente implementado por Israel e que a retirada total de tropas do enclave palestino seja cumprida.

Desde segunda, foram realizadas oito reuniões em Doha, nas quais participaram mediadores de Catar e Egito, com a presença de enviados da Turquia, além de membros do Hamas, para responder à proposta de 20 pontos do presidente americano.

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