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Licença para perfuração na Bacia da Foz do Amazonas aumenta críticas em debate digital sobre Brasil na COP30, aponta Quaest | Brasil

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A concessão da licença ambiental para perfuração de um poço de petróleo exploratório na Bacia da Foz do Amazonas (AP) aumentou a volume de menções negativas sobre a atuação do Brasil na COP30, indicando menor entusiasmo pela realização da conferência global e maior cobrança entre coerência no discurso e práticas políticas, aponta a mais recente pesquisa da Quaest sobre a COP30.

A emissão da licença elevou as críticas ao governo porque há uma visão de que a iniciativa foi um retrocesso e uma incongruência em relação ao discurso do Brasil perante a COP, aponta a sondagem do instituto.

A Quaest realizou a pesquisa entre os dias 15 e 21 de outubro, com o monitoramento das menções sobre o tema nas principais redes sociais, em portais de notícias e blogs, entre outras fontes digitais. Esta foi a quarta de cinco rodadas semanais da pesquisa da Quaest sobre o tema. A COP30 será realizada em Belém, em novembro.

Segundo a Quaest, as menções negativas à COP30 chegaram a 31%, contra 28% na semana anterior (entre 8 e 14 de outubro), enquanto as positivas caíram de 26% para 22%. Postagens neutras e informativas nas redes mantiveram-se estáveis, em 47% na comparação com a semana anterior

Entre os dias 15 e 21 de outubro, a Quaest apurou 105 mil menções, o que correspondeu a uma média diária de 15 mil menções por dia. Os números foram inferiores aos da semana anterior, quando foram apuradas, respectivamente, 129 mil menções e 18,5 mil menções médias por dia.

Durante o período, dois temas ambientais estiveram em debate. Um deles foi a votação dos 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao “PL da Devastação”, como tem sido chamado o projeto de lei que flexibiliza regras e critérios para emissão de licenças ambientais.

O outro foi a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a Petrobras perfurar um poço marinho (offshore) no bloco FZA-M-59, localizado no Amapa, a fim de verificar a existência de indícios de petróleo na região – localizada na Margem Equatorial.

“O monitoramento da Quaest demonstra que foi interrompida a tendência de crescimento do sentimento positivo em relação à COP30 que observávamos nas últimas semanas. Ambientalistas, técnicos, acadêmicos e parte da sociedade proferiram severas críticas sobre as contradições entre os objetivos do evento e a agenda ambiental interna”, disse Marina Siqueira, diretora de sustentabilidade da Quaest.

Navio sonda NS-42 da Petrobras, que fará a perfuração na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial — Foto: Divulgação/Petrobras

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