O governador catarinense Jorginho Mello (PL-SC) minimizou o clima de disputa interna e afirmou que o partido segue unido no estado após as desavenças que vieram a público sobre a pré-candidatura de Carlos Bolsonaro (PL-RJ) ao Senado por Santa Catarina. Em entrevista à Gazeta do Povo, o governador afirmou que o PL está bem estruturado em Santa Catarina e que a escolha dos candidatos será feita apenas em agosto de 2026, mas confirmou que Carlos Bolsonaro será um dos nomes da chapa.
“Não está dividida coisa nenhuma. Em Santa Catarina, nós estamos juntos. O partido vai muito bem, tem anos de construção. Nós temos uma belíssima bancada de 11 deputados estaduais, seis federais, vice-governadora, governador e senador. É um dos estados onde o PL está mais bem organizado”, disse Jorginho.
A declaração ocorre após a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) declarar que pretende disputar o Senado com apoio de lideranças do partido ou deixar a sigla. A movimentação foi interpretada por aliados como um sinal de tensão dentro da base bolsonarista no estado — especialmente após a confirmação da intenção de Carlos Bolsonaro de concorrer por Santa Catarina, a pedido do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o governador, não há decisão formal sobre a segunda vaga na chapa após a chegada de Carlos Bolsonaro. “O presidente Bolsonaro vai indicar o senador Esperidião Amin (PP-SC) e eu, em agosto, se tudo continuar como está, indicaria a Carol de Toni. Mas com a vinda do Carlos Bolsonaro, por solicitação do presidente, não será uma chapa pura”, explicou.
O governador afirmou ainda que as disputas antecipadas são precoces, reforçando que a prioridade do governo é a gestão estadual e o diálogo com a Assembleia Legislativa. “Tenho 130 matérias enviadas à Assembleia e nenhuma reprovada. Isso mostra que há alinhamento político e respeito à base. Não vou entrar nesse debate desenfreado das redes sociais”, rebateu.
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