O Instituto Forense Abu Kabir de Israel confirmou que os restos mortais devolvidos no domingo pelo Hamas pertence ao tenente Hadar Goldin, mantido na Faixa de Gaza desde 2014. Ele foi morto em uma emboscada na cidade de Rafah aos 23 anos.
O militar e vários companheiros foram surpreendidos por terroristas, que emergiram de um túnel e os atacaram. Os milicianos levaram o corpo de Goldin para um desses túneis, e ele permaneceu em Gaza por 11 anos desde então.
“Agradecemos ao presidente Donald Trump, sua equipe e os mediadores por sua contribuição substancial ao esforço que fez este doloroso capítulo chegar ao fim”, escreveu o presidente de Israel, Isaac Herzog, em seu perfil na rede social X.
O corpo do soldado ganhou especial importância para a evolução do cessar-fogo por ter sido encontrado em Rafah, cidade onde Israel mantém seus militares e na qual estão presos cerca de 200 membros do braço armado do Hamas, as Brigadas Al Qassam.
O grupo terrorista tentou em várias ocasiões, por meio dos negociadores, que Israel permitisse a saída segura dos terroristas, algo que o país rejeitou, segundo o jornal Haaretz.
A publicação israelense revelou que os milicianos estão em um túnel no bairro de Jenina, na cidade do sul. Além disso, outro grupo estaria preso na área ainda controlada pelo Exército de Israel em um complexo subterrâneo perto de Khan Younis, também no sul.
O Hamas recuperou o corpo de Goldin em um túnel de Rafah no sábado e o entregou no domingo.
Em coletiva com a imprensa brasileira e portuguesa nesta segunda-feira (10), um mês após o cessar-fogo entrar em vigor, Israel pontuou que o Hamas ainda não cumpriu sua parte do acordo de devolver os corpos dos cativos. Inicialmente, o grupo palestino teria 72 horas para enviar reféns vivos e mortos – ainda restam quatro mortos no enclave.
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