As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram nesta quarta-feira (15) que, após os exames realizados pelo Instituto Nacional de Medicina Forense, o quarto corpo entregue na noite passada pelo Hamas “não corresponde a nenhum dos reféns”.
“O Hamas deve fazer todos os esforços necessários para devolver os reféns falecidos”, afirma o comunicado das FDI. Na noite passada, o grupo terrorista, como parte do acordo de cessar-fogo assinado com Israel, entregou outros quatro corpos, assegurando que todos pertenciam a reféns.
No entanto, o escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou na manhã desta quarta-feira que apenas três deles pertenciam a vítimas raptadas para Gaza e que suas famílias já foram notificadas.
Os corpos identificados pelo Instituto Nacional de Medicina Forense pertencem a Eitan Levy, de 53 anos, ao soldado Tamir Nimrodi, de 20, e a Uriel Baruch, de 35. Desta forma, 21 corpos de reféns permanecem na Faixa de Gaza em poder dos terroristas palestinos.
O atraso na entrega desses corpos fez com que o governo israelense ameaçasse nessa terça restringir a entrada de ajuda humanitária pela passagem de Rafah. Apesar da ameaça, a entrada de caminhões com ajuda foi retomada nesta quarta a partir da passagem egípcia em direção às passagens israelenses de Kerem Shalom e Al Auja, por onde é permitida a entrada na Faixa de Gaza, um dia depois de terem sido fechadas, informou a emissora de televisão egípcia Al Qahera News.
Fontes do Hamas, por sua vez, alegaram dificuldades em recuperar os corpos em meio à destruição do enclave e ao fato de que comandantes da organização terrorista que sabiam a sua localização foram eliminados durante a guerra.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) destacou que a entrega dos restos mortais aos seus familiares “pode levar muito mais tempo” devido à dificuldade de encontrar esses restos humanos, “que podem estar sob os escombros”.
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