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Israel condena reconhecimento de Estado da Palestina pelo G7

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Israelenses protestaram contra a decisão de reconhecer o Estado da Palestina por países que integram o G7. Reino Unido, Canadá e Austrália anunciaram neste domingo sua decisão de recconhecer a Palestina como um Estado.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, classificou o gesto como “imoral, ultrajante e especialmente repugnante”. O chanceler chamou o gesto de “prêmio” para o grupo islâmico Hamas.

“A maioria dos países do mundo já reconheceu um ‘Estado palestino’ no passado, e isso também foi um erro”, escreveu Sa’ar em sua conta na rede social X. “Mas os governos que decidiram se somar ao reconhecimento precisamente agora estão cometendo uma ação imoral, ultrajante e especialmente repugnante”, acusou.

Britânica e mãe de uma refém que ficou 15 meses em poder dos terroristas, Mandy Damari, afirmou que Keir Starmer deu “um prêmio” para os terroristas. “Os reféns ainda não voltaram a guerra não acabou e o Hamas ainda está no poder em Gaza”, declarou em entrevista à BBC.

Reino Unido liderou ação coordenada

O movimento de reconhecer a Palestina foi liderado por Keir Starmer, premiê do Reino Unido, o primeiro membro do G7 a adotar a medida. “Diante do crescente horror no Oriente Médio, agimos para manter viva a possibilidade de paz e uma solução de dois Estados. Isso significa um Israel seguro e protegido ao lado de um Estado palestino viável”, disse o chefe do governo britânico em um vídeo.

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, justificou a decisão como “um passo necessário para preservar a solução de dois Estados”. Apesar do reconhecimento, a ministra das Relações Exteriores do país, Anita Anand, havia declarado que a “normalização” das relações diplomáticas só ocorreria após a implementação de reformas democráticas e desmilitarização.

Assembleia da ONU como fundo

Em um comunicado divulgado antes de sua viagem a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, o premiê canadense Mark Carney, justificou a decisão como “um passo necessário para preservar a solução de dois Estados”. Ele explicou que a decisão foi tomada porque “o atual governo israelense trabalha de maneira metódica para impedir que um Estado palestino chegue a se estabelecer”.

Ele citou a “política implacável de expansão de assentamentos na Cisjordânia”, a invasão da Faixa de Gaza, que resultou em uma “fome devastadora e evitável em violação ao direito internacional”, e a política declarada do governo israelense de que “‘não haverá um Estado palestino'”.

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