Diversos veículos de comunicação e agências de notícias do mundo todo repercutiram nesta sexta-feira (12) a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar a sanção sob a Lei Magnitsky que havia sido aplicada contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O Departamento do Tesouro dos EUA confirmou que o ministro Moraes foi removido da lista da sanção Magnitsky nesta sexta, meses após ter sido incluído em julho. A agência Bloomberg destacou que a medida ocorre após o governo do presidente Donald Trump ter suavizado tarifas impostas a produtos brasileiros, em meio ao que chamou de “esforços” da Casa Branca para reaproximar Washington e Brasília.
A agência Reuters lembrou que o governo Trump havia sancionado Moraes por seu papel à frente do julgamento que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. A agência citou que, ao aplicar sanções contra Moraes, o governo Trump acusou o ministro de “instrumentalizar o Judiciário” brasileiro, autorizar detenções preventivas arbitrárias e restringir a liberdade de expressão no Brasil.
A Associated Press (AP) e o jornal Washington Post informaram que a retirada das sanções também alcançou a esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, e o Instituto Lex, entidade ligada à família Moraes.
A revista britânica Financial Times afirmou que a retirada das sanções representa “um gesto relevante para a retomada do diálogo entre Estados Unidos e Brasil”, após “meses de tensão diplomática”.
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