Dados mais fracos da produção industrial brasileira reforçaram as apostas para um corte da Selic em janeiro, o que elevou o otimismo com a bolsa local desde o começo do pregão. Logo após a abertura dos negócios, o Ibovespa renovou recorde intradiário, movimento que se repetiu sucessivas vezes durante o dia. Na reta final, os ganhos do índice se intensificaram ainda mais e a principal referência acionária local registrou o maior fechamento nominal de sua história, aos 161.092 pontos, com alta de 1,56%, pontuação que também foi a máxima já batida em um dia pelo índice.
Perto do fim do pregão, o ganho expressivo do índice foi intensificado pelo avanço de blue chips de bancos e da Vale, além da virada positiva dos papéis da Petrobras, que ficaram no negativo durante parcela da sessão.
No fim do dia, a maior alta entre as blue chips ficaram para as units do BTG Pactual, que avançaram 2,81%. As ON da Vale subiram 0,82%, enquanto as PN da Petrobras encerraram com ganho de 0,69%, após adotarem um movimento mais negativo durante parcela do pregão.
Embora a alta do índice tenha sido expressiva no pregão, o volume financeiro negociado pelo Ibovespa foi de R$ 17,8 bilhões, em linha com a média diária vista desde o começo do ano. Já na B3, o giro financeiro bateu R$ 24,5 bilhões.
Segundo participantes do mercado, uma confluência de fatores atuou para turbinar os ganhos do Ibovespa na sessão: dados mais fracos da indústria, que reforçaram as apostas de corte da Selic em janeiro; avanço dos índices americanos; conversa entre Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi considerada “ótima” pelo presidente americano; pesquisas eleitorais menos favoráveis ao governo; e anúncio de antecipação de dividendos não programados por algumas empresas.
Em Wall Street, os principais índices americanos encerraram em alta: o Nasdaq subiu 0,59%; o Dow Jones ganhou 0,39%; e o S&P 500 avançou 0,25%.
@jornaldemeriti – Aqui você fica por dentro de tudo.
Fala com a gente no WhatsApp: (21) 97914-2431
