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Hamas deve “agir rápido” para que acordo não seja retirado

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (4) que o grupo terrorista Hamas deve “agir rápido” para que o novo acordo entre palestinos e Israel, impulsionado pelo governo americano, não seja anulado.

“Agradeço a Israel por ter interrompido temporariamente os bombardeios para dar a oportunidade de concretizar a libertação de reféns e o acordo de paz. O Hamas deve agir rapidamente; caso contrário, tudo estará perdido. Não tolerarei atrasos, como muitos acreditam que ocorrerão”, escreveu Trump em publicação na “Truth Social”.

Trump também reiterou que não tolerará “nenhum resultado em que Gaza volte a representar uma ameaça” para a paz regional. “Vamos fazer isso, RÁPIDO! Todos serão tratados de forma justa!”.

O plano de 20 pontos que o republicano apresentou na segunda-feira na Casa Branca, aceito pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, propõe o fim imediato da guerra, a libertação dos reféns do Hamas e a formação de um governo de transição para Gaza, supervisionado pelo presidente americano e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O acordo entre Hamas e Israel

A proposta também contempla a desmilitarização da Faixa e a possibilidade de negociar no futuro um Estado palestino, algo que, no entanto, foi descartado pelo premiê israelense.

Na sexta-feira, o Hamas anunciou ter aceitado os termos propostos pelos EUA. Em publicação no Telegram, o grupo terrorista declarou que “afirmamos nossa prontidão para imediatamente entrar em negociações, por meio dos mediadores, a fim de discutir os detalhes deste acordo”.

Segundo o Hamas, a libertação dos reféns ocorreria “de acordo com a fórmula de troca delineada na proposta do presidente Trump, desde que as condições de campo necessárias para a troca sejam asseguradas”. A nota também informou que o grupo terrrorista palestino aceita transferir a administração da Faixa de Gaza a um órgão palestino independente, composto por tecnocratas e apoiado por consenso nacional, além de respaldo árabe e islâmico, algo previsto no plano da Casa Branca. 

O Hamas não declarou, contudo, se aceita se desarmar, conforme exige o plano de Trump.

Neste sábado, inclusive, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu governo está prestes a “alcançar uma grande conquista” e expressou confiança de que nos próximos dias poderá ser anunciada a libertação de todos os reféns nas mãos do Hamas.

“Espero, se Deus quiser, que nos próximos dias, durante o feriado de Sucot (festa judaica celebrada entre 7 e 14 de outubro), possa anunciar a vocês o retorno de todos os nossos sequestrados, tanto vivos como mortos”, disse em um vídeo divulgado por seu escritório.

  • Trump diz que fim da guerra em Gaza está próximo e prevê libertação de reféns em breve
  • Hamas diz que aceita libertar todos os reféns e concorda com plano de Trump para Gaza

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